E temos nossa história
na aurora que brilha
no suspiro de uma lágrima
nas alegrias de tantas tolices
no calendário de um dia findo.
Tudo habita no meu corpo
gozos em partilhadas penas
sentimentos se afogando no abraço
sonhos de uma vida me observando sem respostas
alegrias , tristezas, encontros,
desencontros, indagações e certezas.
desencontros, indagações e certezas.
Nada sei.
Os anos passaram correndo.
Num jardim, flores e sementes, que não vêem o tempo
murchando, e florindo seguindo seu curso.
Recriações de criança, simples de realidade e fantasia,
soprando alegrias antigas e brindando o presente,
agitadas pelo vento e tocando-me ao ponto de onde parti.
Na terra a morte e o nascer partilhados no mesmo chão.
E lá vai ele
Ofuscando os olhos, atravessando a vida,
liberto a entoar seu ritmo
liberto a entoar seu ritmo
desbotando as cores mas, avivando as belezas
do renascer dessa fonte,
do renascer dessa fonte,
qual lua cobrindo e descobrindo o ardor do sol,
anunciando o tempo decorrido.
E, aqui estou eu
no ritual da festa como uma bruma em aurora nova.
O sopro dos silêncios me consolam,
deixando-me por conta do acaso, na síntese desses escritos,
voando em deleite a calorosa vida
pelos sonhos que em mim vive e ainda se libertam.
O dia decorre assim no tempo de um sol em 11 de abril.
Stela Emilia Gusmão
11/04/2016
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